04 May 2019 03:11
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<h1>Ashton Kutcher, O Murdoch 2.0</h1>
<p>“Kutcher produz um misto de entretenimento com interatividade e propaganda”, diz Brent Csutoras, consultor de mar keting especializado em mídias sociais. Como é praxe em corporações de internet, a Katalyst Media começou de um jeito um pouco mambembe. Em 2003, quando o seriado That 70’s Show ainda estava no auge, Kutcher uniu-se ao produtor Jason Goldberg pra capitalizar em cima da popularidade de teu protagonista.</p>
<p>Nascia, dessa maneira, o programa Punk’d, exibido pela MTV, que trazia pegadinhas envolvendo celebridades. O efeito foi apenas ok. Em Poucos Meses De Exercício , no começo de 2009, Sarah Ross, veterana da área de marketing do Yahoo! Empresa Fibracem Cresce 56% Em Faturamento Prontamente No Primeiro Trimestre primeiro teste veio com um trabalho quase voluntário pra ONU. Um dos amigos de Sarah pela fundação queria encontrar uma maneira de chamar a atenção do universo para o Dia Contra a Malária.</p>
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<p>Pela época, Kutcher contava com “apenas” 750 000 seguidores no Twitter. A Katalyst lançou, logo, uma corrida contra a CNN pra enxergar quem conseguiria chegar primeiro a 1 milhão de seguidores (a rede de Televisão americana contava com o segundo perfil mais popular do Twitter). Caso vencesse, Kutcher contribuiria com cem 000 dólares do próprio bolso pra razão. A CNN topou o estímulo e passou a empregar espaço em sua programação pra atualizar os espectadores quanto à corrida. Até o sisudo apresentador Larry King entrou na brincadeira.</p>
<p>Ao término, Kutcher ganhou a luta e ainda conseguiu atrair a atenção de diversas celebridades pra causa do confronto à malária. Repercussão: arrecadou mais de 900 000 dólares para a ONU. “Nas redes sociais não basta publicar notícias”, diz Doyle, da Media Marketing Consultants. “É 13 Dicas Pra Obter Milhares De (SEGUIDORES NO TWITTER) grupos em torno de uma causa. EVIDENTEMENTE, TAMANHA mobilização não passou despercebida por várias das maiores corporações do mundo, impacientes por surfar a onda das redes sociais. Como o público-centro da marca eram mulheres com mais de 25 anos, Kutcher pediu assistência à sua mulher, Demi. Os dois postaram no Twitter um pedido para que as pessoas enviassem vídeos com depoimentos sobre isso pobreza.</p>
<p>A atriz editou as imagens e publicou o material na página da Kellogg no Facebook (junto, claro, com infos sobre isto as doações da corporação à causa). Em menos de um mês, o blog prontamente contava com audiência de em torno de 200 000 pessoas, mais de dois terços delas mulheres. “Atin gimos exatamente a audiência que buscávamos”, alega Kris Charles, porta-voz da Kellogg.</p>
<p>“E de um jeito nada convencional. É provável que levássemos mais tempo para adquirir um consequência igual com o das agências tradicionais.” Todavia é no recente serviço com a Pepsi que as maiores expectativas em relação à Katalyst estão depositadas. Em março, a produtora lançará na internet uma ação em que os internautas poderão não só escolher o nome e o rótulo de um novo sabor do refrigerante Mountain Dew assim como também postar comerciais para o objeto.</p>
<p>“Algumas organizações se sentem inseguras em conexão ao grau de apresentação das marcas nessas mídias”, diz o consultor Csutoras. Benefícios De Um E-commerce Para as Pequenas Organizações de que pareça claro, o paradigma de negócios desenvolvido pela Katalyst não é exatamente fácil de ser reproduzido - tampouco está livre de riscos. Na internet, ao oposto do que acontece pela vida real, quanto mais uma celebridade se associa a uma marca ou artefato, menos ação a respeito teu público ela tem - um paradoxo ainda não solucionado pelo respectivo Kutcher.</p>
<p>O que ocorreu recentemente no Brasil com o apresentador Marcelo Tas fornece uma idéia das consequências desta marcação cerrada. Em março de 2009, Tas contava com o perfil mais popular do Twitter no Brasil, com 18 000 seguidores. Até que ele começou a incluir em seus postagens sugestões sobre isto um novo serviço de banda larga da Telefônica, concessionária de telefonia do estado de São Paulo. O acordo publicitário foi celebrado pelo Wall Street Journal como uma forma inovadora de trabalhar a marca na web, todavia isto não impediu que Tas recebesse uma avalanche de críticas de seus seguidores. “Todo mundo ainda está tateando deste terreno”, diz Tas.</p>
<p>Os acordos de patrocínio ficaram em segundo plano. “No Twitter e no Facebook, os populares são percebidos como pessoas próximas, quase como amigos”, diz Marcelo Coutinho, professor de marketing da Fundação Getulio Vargas. “Qualquer pisada na bola poderá botar em xeque essa importancia. Os internautas costumam ser muito conservadores no momento em que se trata deste tipo de agregação.” Recentemente, Kutcher começou a testar o potencial de projetos que não estejam vinculados à sua imagem.</p>
<p>O primeiro deles é o Fantasy Football, programa semanal sobre isso futebol americano exposto por um consultor fanático pelo esporte - no entanto totalmente desconhecido do público. “Eventualmente eu apareço por lá”, comentou Kutcher numa entrevista recente à revista americana Fast Company. Os números notabilizam que, a despeito do esforço, os internautas querem mesmo é acompanhar a carinha do ator pela tela de seu computador.</p>